... nossos papermodels são "bolhas" para slotcar na escala 1/32.
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... amigos ...

maio 01, 2016

... como diz meu amado "Tio" Rui ...

... fala, Luciano:

" D3 - Lembranças de 1980


Para a corrida de estréia tive ajuda de três Amigos!!! O par de carburadores duplos de origem italiana me foi emprestado pelo Darcio Santos, Amigo do tempo do Kart na categoria Junior, e que se tornou proprietário da Prop Car.

Tive patrocínio do experiente Piloto, Engenheiro e Jornalista especializado Expedito Marazzi, que foi meu Professor na Escola de pilotagem. Nos tornamos Amigos e fui convidado a fazer preparação física na academia que o "Velho" Marazzi tinha em sua casa no Alto da Lapa. O Curso Marazzi de Pilotagem tinha sede na Lapa.
O José Antônio "Janton" Bruno, ao ver o escape do meu carro destruído após leve batida de traseira na saída da curva do Sol, fruto da minha busca pelo limite, disse:"Tenho um lá na oficina. Amanhã eu trago". Trouxe e me emprestou! Outro Amigo feito nas pistas. 
Tive oportunidade de assistir aos casamentos do Darcio e do Bruno, com suas respectivas esposas, fique claro para os engraçadinhos de plantão.
A Auto Mecânica Milan dos irmãos Piero e Fidenzio Vicinelli foi a Parceira para cuidar dos sistemas de direção, freios e suspensão e para serviços de funilaria e pintura, que vieram a ser necessários em função do 25 acertar outro "pinico" que rodou após a saída da curva do Sol.
Patrocínios da LUCIFLEX Juntas e Flexíveis, através de seu proprietário Alfredo Durazzo, e da LUMOBRAS Lubrificantes(Molykote) que estava lançando o Autol, através do Engenheiro Heinz Krato, Diretor da Empresa, permitiram cobrir custos com inscrições, combustível, lubrificantes e com assistência mecânica no box em dias de corridas.
Tive ainda o apoio do Luiz Carlos Vilmar Junior e de seu pai, o "Mister Jack" para recortar adesivo com a inscrição Milan para colar no teto do carro. E o Vilmar Junior transportou o Fusca # 25 na carreta puxada pela pick up que usava em sua equipe de F Fiat.
Na estréia, fui o piloto que mais ganhou posições durante a corrida: 18 nas seis voltas.
Nas provas em que disputei com o Fusca, o mecânico do Curso Marazzi, Ney, foi quem fez a assistência. Fiz uma prova com a Brasília do Bruno(CCE/Colorgin) largando sem as duas primeiras marchas apesar de ter apontado os problemas no câmbio desde a primeira volta dada com a Brasília que tinha "focinho" inspirado no supersônico Concorde. Na segunda bateria, por não ter as duas marchas, larguei do box, com pneus slick e sob forte chuva. Ao empurrarem a "cinza", uma "brasa" apagada(Hehehe!) o retrovisor externo foi arrancado! Ficou perfeito pra pilotar, sem poder enxergar pra trás devido às janelas laterais serem carenadas e pintadas. Mesmo de slick consegui não sair da pista e nem rodar apesar de aquaplanar direto nas retas.
Boas lembranças de todos os citados nas linhas acima.
É preciso dinheiro para seguir no esporte. Busquei alternativas e fiz provas de Regularidade em circuito fechado, Rali de Regularidade, participei do Rali dos Sertões em 1995, primeiro ano em que a prova foi aberta aos 4x4 e tive duas experiências no maior Raid do Brasil e das Américas, o Transparana, ambas junto com meu filho Guilherme. Com minha esposa, Rosa, fomos vice-campeões paulstas de Rali em 1996 na categoria Turismo. No Sertões fui o quinto, apesar de ter tido a primazia da primeira capotagem na história da prova.
Transmito esse texto na data que marca o trágico acidente de Ayrton Senna, com quem tive o privilégio de manter Amizade desde o Kart em 73 quando ele iniciou, até nosso último contato, em abril de 94, no autódromo de Interlagos, onde Ayrton só correu de Fórmula 1.

Luciano Dellarole, 01 de maio de 2016"
Recebi este texto esta manhã.
É com enorme prazer, que divido com todos vocês.
Nele, nosso novo amigo de infância nos conta um pouco de suas memórias.